domingo, 16 de janeiro de 2011

vinte e seis.



Resolvi dizer-te tudo o que sinto, talvez um dia te dê isto para ler, talvez não.
Acho que nunca te dei o valor que merecias, se calhar porque nunca me consegui aproximar de ti como devia, talvez por medo de cada reacção que tivesses ao me abrir contigo.
Conheces-me tão bem, conheces-me desde o primeiro dia e até hoje continuaste comigo, por mais erros que eu cometa, por mais mentiras que te diga, por mais desilusões que já te dei em tempos, continuaste comigo.
Perdoa-me por isso, perdoa-me por te magoar, perdoa-me também por tanto te dar valor como de repente te deixar fora da minha vida literalmente, mas eu não faço isso por mal, nunca fui de demonstrar que gosto de ti nem por acções fui capaz, não porque não sou fraca, mas por causa das dúvidas que tenho ao tentar fazê-lo, não sei como te agradar, tento de várias maneiras, mas nunca são as certas.
Não me lembro de tudo o que passamos, porque as memórias não são assim tantas, não sou capaz de passar uma tarde contigo daquelas que nunca se esquece, não sou capaz de te dizer que te amo, não sou capaz de te dizer que quando não estás fazes-me imensa falta, mas acredita em mim, todos os dias penso em ti, todos os dias digo que és das pessoas por quem me orgulho mais, toda a gente sabe disso, menos tu, porque a culpa é minha, sou fraca demais para te dizer isto tudo cara a cara.
Gostava de te confessar todos os meus segredos, de te dizer que és a minha melhor amiga, de te contar todas as aventuras que já fiz, de chegar a casa e te dar um beijo como faço quando saio de casa, de te dar a mão, de poder chamar-te para dormir comigo quando preciso de me sentir segura, de me rir contigo em cada segundo que falamos, de saber pedir desculpa sempre que erro contigo.
Sabes, quando eu me for embora continuarei a ser a tua menina pequenina, por mais que eu te peça para me deixares não o faças por favor, não aguentaria um dia sem a tua presença, sem me mandares calar, sem me mandares desligar o computador, sem me dizeres que eu não faço nada, até pelo simples facto de me tentares abrir os olhos.
Foste tu que me limpaste todas as lágrimas, foste tu que me aconchegaste quando eu tinha frio, foste tu que me abraçaste quando eu precisei, que gritaste comigo quando eu estava em desespero, que me ajudaste em tudo, e só te agradeço por isso.
Sei que vais ser sempre aquela pessoa que por mais asneiras que eu faça, nunca me irás deixar.
AMO-TE MELHOR MÃE DO MUNDO.

sábado, 1 de janeiro de 2011

dezassete.

Hoje és tu que mereces algo escrito para ti, não só porque sim, mas por ser a altura.
Já viste que já passou um ano desde que aparecemos ambas na vida uma da outra?
Um ano é cerca de 365 dias, pouco não? Lembro-me tão bem como começou a nossa primeira conversa, foi exactamente isto: Olá Márcia.
Para muita gente um simples «Olá» não significa nada, mas para mim, significa que depois disso virá algo mais que isso, e foi o que aconteceu.
Com o decorrer dos meses, começou a descobrir-se uma confiança incalculável na qual depositávamos uma na outra, começamos a contar tudo uma à outra como se eu fosse o teu diário e tu o meu, e ainda hoje o és, porque sim é a ti que recorro a contar tudo.
Tu és capaz de dar os melhores conselhos do mundo como és capaz de me dar um sermão de todo o tamanho, porque as amizades não são feitas só de palavras bonitas, se não existisse zangas onde é que a amizade estava? Desconheço.
Só duas pessoas me conhecem como ninguém, e tu és uma delas, e sinto-me feliz por seres tu.
Agora vou-te dizer aqui uma coisa, nunca desistas de nada, luta sempre pelos teus objectivos, por aquilo que mais queres e tem sempre o teu positivismo em alta, porque eu sei que consegues. Sabes o teu sorriso? Aquele que eu gosto tanto? Liberta-o, mas não o deixes fugir de ti.
Por fim, só te quero dizer que estarei sempre aqui para ti, e desculpa se por vezes não sou correcta contigo.
Adoro-te minha Estrela!